Dieta Paleolítica e Dieta Low Carb
Cereais integrais não são necessários - Parte II
CEREAIS INTEGRAIS:
Seriam realmente fundamentais para a sua saúde? (parte II)
Normalmente quando uma pessoa, assegurando que se alimenta de forma saudável, descreve seus hábitos com um café da manhã com pão integral, ou arroz integral no almoço. Mas essas convicções podem ser baseadas em premissas equivocadas.
Vamos prosseguir com esse resumo baseado no livro Whole Grains: Empty Promises.
Mas antes de prosseguir cabe lembrar uma interessante abordagem sobre o arroz integral.
O sushi é um alimento tradicional do oriente. Sua história remonta a 4 séculos AC (China), e tem sido consistentemente feito com arroz polido de forma manual por muitos séculos no Japão. Retirar as camadas externas desse cereal foi uma preocupação dessa tradição da culinária. Os produtores de sushi manualmente descascavam o arroz para garantir que o arroz branquinho fosse a marca desse saudável item do finesse cardápio oriental. Mas porquê, se habitualmente fomos levados a crer que o arroz integral é a base da alimentação saudável? Teriam os orientais sido ingênuos ao manter o arroz branco como marco absoluto de seu prato mais conhecido? Ou há algo não compreendido desse processo?
Provavelmente as causas mais comuns de problemas relacionadas ao consumos e grãos integrais diz respeito aos numerosos sintomas digestivos relacionados ao seu uso: flatulência, gases, indigestão, e a síndrome do intestino fraco - permeável (leaky gut syndrome). Tais sintomas são provocados pela presença de agentes anti-nutrientes encontrados na camada externa desses cereais.
Entre os antinutrientes temos:
Inibidores de enzimas: as camadas externas dos cereais bloqueiam as ações de enzimas de seus predadores para evitar prejuízos ao núcleo desses cereais, Assim o equipamento digestivo fica incapaz de “quebrar" os possíveis nutrientes do cereal e ele pode escapar intestino afora e voltar ao solo para promover a multiplicação de sua espécie.
Lectinas: um dos mais perigosos antinutrientes, com capacidade até de multiplicar células do intestino grosso, aumentar a permeabilidade intestinal, é resistente ao cozimento, está presente nas camadas externas dos cereais integrais e podem se ligar a quase todos os tecidos do corpo.
Ácido fítico ou fitatos: são capazes de se ligar a vários minerais importantes e impedir sua absorção especialmente do cálcio, zinco, magnésio, e ferro.
Além disso os cereais integrais promovem uma má absorção da vitamina B6 (por causa da piridoxina glucosídeo) e da vitamina D, sendo que um estudo mostrou um aumento da excreção de vitamina D em voluntários que consumiram fibra de trigo.
Bem, na parte final de seu estudo Colpo chega aos estudos científicos que colocaram os cereais integrais em experimentos.
Na verdade ume estudo antigo de 1949 já citava um prejuízo no status de cálcio e magnésio com o consumo de arroz integral. O zinco também tem um balanço negativo em outros estudos com o pão integral.
Outro aspecto importante tem a ver com o senso comum de que o arroz integral é melhor para a redução das taxas glicêmicas. De acordo com Colpo o índice glicêmico do arroz é determinado pelo seu nivel de amilose e não pelo seu conteúdo de fibras! Um estudo chinês recente concluiu como falsa a habitual afirmação de que o arroz integral seria anti-diabético. Esse estudo randomizado não distinguiu quaisquer diferenças entre os escores típicos de síndrome metabólica em ambos os grupos avaliados.
Um estudo inglês publicado em 1989 mostrou um aumento no risco de mortalidade geral (27%) e de doença coronariana (23%) em 2 anos, assim a possibilidade do consumo de cereais ingerias reduzirem as doenças cardíacas foi reduzida a pó.
Mas o que falar das fibras? Frutas e verduras são as mais importantes fontes de fibras hidrossolúveis, muito melhores que as insolúveis dos grãos integrais. Claro que é importante consumir fibras mas as fontes mais interessantes estão presentes em outros tipos de fontes alimentares. Portanto não há porque temer não consumir cereais integrais por esse motivo em particular.
Todas as colocações são alicerçadas em estudos científicos regularmente publicados e estão disponíveis no livro.
A argumentação é consistente. Imagino como deve ser difícil assumir os incômodos que isso possa provocar nas convicções de muitas pessoas.
Consumir menos carboidratos, ou nenhum cereal pelo menos, ganha mais um importante subsídio com esses valiosos argumentos. Vale a pena ler na íntegra: Whole Grains: Empty Promises.
Embora não seja recomendado nenhum cereal nas dietas low carb, os cereais integrais são certamente os alimentos que você deve evitar para ter mais saúde e bem estar!
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